saúde

domingo, 19 de dezembro de 2010

DIRETRIZES NACIONAIS PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DE ADOLESCENTES


Adolescentes e jovens correspondem a uma significativa porção da população brasileira, cerca de 30%. Identifica-se neste grupo um grande potencial para mudanças, mas também importantes vulnerabilidades, que repercutem em seu desenvolvimento saudável e na sua efetiva participação social. O Ministério da Saúde reconhece a necessidade de se aperfeiçoarem as ações em saúde desenvolvidas junto a este público, atentando-se às suas demandas específicas de atendimento.

Assim, apresentamos as Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e de Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde como parte de uma Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens. Integradas às outras políticas sanitárias, ações e programas já existentes no SUS, as Diretrizes têm como objetivo nortear ações frente aos desafios que a situação de saúde das pessoas jovens evidencia. Buscam, ainda, apontar para a importância da construção de estratégias interfederativas e intersetoriais que contribuam para a modificação do quadro nacional de vulnerabilidade de adolescentes e de jovens, influindo no desenvolvimento saudável desse grupo populacional

apoio

Instituições de apoio a grávidas


«Não pararemos enquanto for possível encontrar nas nossas cidades uma mulher que diga: “Eu abortei porque não encontrei quem me ajudasse”»

(Madre Teresa de Calcutá)

-Tornou-se claro que muitas grávidas em dificuldades se sentem de tal forma pressionadas a rejeitar o seu filho que, frequentemente, mesmo não sendo esse o seu desejo, deixam de o trazer à Vida pela situação de desespero, solidão e abandono em que se encontram, ou por mero desconhecimento dos seus direitos e falta de informação em relação aos apoios a que podem recorrer.

AJUDA DE MÃE

A Ajuda de Mãe existe para apoiar as mulheres grávidas e ajudá-las a criar condições para melhor acolherem os seus filhos e para que estas famílias tenham uma vida melhor. É apoiada pela Santa Casa de Misericórdia de Lisboa e tem acordos de parceria com diversas instituições nomeadamente com o Banco Alimentar Contra a Fome, Centros de Saúde e Centros de Emprego.

Tem duas residências para grávidas, sendo que uma se destina exclusivamente a adolescentes.

Tem escola de mães e promove cursos com equivalência escolar obrigatória.

Possui gabinetes de atendimento em zonas de risco de Lisboa e arredores e faz acções de formação em planeamento familiar.

Possui gabinete de psicologia e apoio social.

Criou a empresa AJUDA EM CASA para colocação e apoio de mulheres grávidas que assim trabalham sobre a orientação da Instituição.

Contactos: através dos seguintes números:

SOS Grávida Tel: 808201139 ou 213862020 (Linha telefónica de esclarecimento e encaminhamento sobre gravidez, sexualidade e planeamento familiar). Funciona todos os dias úteis das 10 às 18 horas.

Ajuda de mãe Tel: 213827850 Fax 213827859.

Localização: Rua do Arco do Carvalhão – nº282 1350-026 begin_of_the_skype_highlighting 282 1350-026 end_of_the_skype_highlighting Lisboa.

Na internet: em http://www.ajudademae.com/ contacto

AJUDA DE BERÇO

A Ajuda de Berço é um centro de acolhimento para bebés dos 0 aos 3 anos de idade em situação de risco ou abandono. Foi fundada em 1998 e começou a receber bebés em Janeiro de 1999. Desde essa altura recebeu cerca de 60 bebés, dos quais 40 foram já entregues novamente às suas famílias biológicas ou a famílias de adopção. A capacidade de alojamento é de 20 bebés, num espaço situado na Quinta da Cabrinha e cedido pela Câmara Municipal de Lisboa. Tem um grupo de cerca de 100 voluntários e 30 funcionários onde se inclui a equipa técnica, educadora, auxiliares de educação, cozinheira e auxiliares de limpeza. Trabalha em articulação directa com o Tribunal de Família e Menores do qual recebe orientação para o encaminhamento das crianças. A S.C.M.L. atribui um subsídio mensal para manutenção do centro e o Banco Alimentar contra a Fome apoia em géneros alimentares. O centro é ainda financiado através de donativos de particulares e das quotas dos seus sócios.

Contacto: Drª Sandra Anastácio
Av. de Ceuta, nº51, r/c, Lisboa – Tel.: 21 362 82 74 / 6
ajudadeberco@mail.telepac.pt

Na net: http://www.ajudadeberco.pt/

S.O.S. VIDA – APOIO À GRÁVIDA

O S.O.S. Vida é uma instituição de apoio a grávidas em situação de risco apoiada pela Diocese do Algarve e pelo seu Bispo, D. António Madureira. Está sediado em Faro, mas trabalha com grávidas de todo o Algarve. Tem um gabinete de atendimento presencial e telefónico, e duas casas onde acolhe grávidas temporariamente (Portimão e Alcantarilha). A terceira casa de acolhimento está em construção. Dá todo o apoio necessário às grávidas, incluindo seguimento médico, ajuda à procura de emprego depois do nascimento do bebé, etc. Surgiu depois do referendo de 1998 e até Abril de 2001 já deu apoio a mais de 130 grávidas que puderam assim ter os seus filhos com as condições necessárias.

Contacto: Pe. Jerónimo Gomes
Rua da Saúde, 4 – 8000 Faro – Tel.: 289 812 812 (24h)

ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO DA VIDA – ADAV

A ADAV-Coimbra nasceu em 1999 e obteve o reconhecimento como IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) no ano seguinte. Propõe-se colaborar com a família, através do apoio solidário à vida humana, desde a concepção até à morte natural. A ADAV tem âmbito nacional e a sua actividade desenvolve-se em várias direcções, a que tem chamado “Projectos”. O primeiro – o “Projecto Mãe” – gira em torno da grávida, proporcionando-lhe, num trabalho em rede, ajuda eficaz para superar qualquer obstáculo que ameace comprometer o seu direito à maternidade. O “Projecto Mãe” conta já com um centro de atendimento em Coimbra e outro em Leiria. Os centros estão protocolarmente ligados a pessoas ou instituições das áreas da Medicina, Psicologia, Direito, Segurança Social, Emprego, etc. que prestam, a título gratuito, os serviços profissionais em cada caso indispensáveis para o bom êxito do “Projecto”. O “Projecto Avô” – de apoio à terceira idade desamparada – começa agora a desenhar-se. Na escola, o “Projecto Crescer” dirige-se a pais, professores e alunos, num espectro variado de iniciativas: formação contínua de professores, grupos de solidariedade juvenil, sessões de debate construtivo, gabinetes de apoio ao aluno, etc. O “Projecto Opinião” mais não pretende do que contribuir para a formação da opinião pública, numa sociedade livre e plural.

Contacto:

ADAV – Coimbra
Praça 8 de Maio, nº 42, 2º, sala B, 3000-300 Coimbra – Tel.: 239 820 000

ADAV – Leiria

ADAV – Aveiro Apartado 420, 3811-901 AVEIRO adavaveiro@hotmail.com

PONTO DE APOIO À VIDA – PAV

No período da campanha contra a despenalização do aborto, tornou-se claro que muitas grávidas em dificuldades se sentem de tal forma pressionadas a rejeitar o seu filho que, frequentemente, mesmo não sendo esse o seu desejo, deixam de o trazer à Vida pela situação de desespero, solidão e abandono em que se encontram, ou por mero desconhecimento dos seus direitos e falta de informação em relação aos apoios a que podem recorrer.

O PAV é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que nasceu exactamente para dar resposta a estas futuras Mães, no sentido de as informar, encaminhar para instituições especializadas ou, simplesmente, ouvir.

Apoiados por uma base de dados com informação sobre as instituições de defesa da vida existentes em Portugal e por uma equipa de voluntários que inclui médicos, advogados, psicólogos, temos vindo a dar apoio a mães e futuras mães. Esse apoio é efectuado através do atendimento telefónico e directo; acompanhamento social e psicológico personalizado; formação e apoio ao nível do planeamento familiar encaminhamento das crianças para creches, ATL’s,…; ; apoio, quando possível, em géneros doados ao PAV. O PAV é financiado pela SCML, pelas quotas dos seus associados e donativos de benfeitores.
Temos uma casa de acolhimento para grávidas e seus filhos em Lisboa e um numero grátis de apoio a grávidas: 800 20 80 90.

Contacto: Dr. Rui Corrêa d’Oliveira
R. Raul Mesnier du Ponsard nº 10, 1750-243 Lisboa – Tel.: 21 758 9818
pavida@sapo.pt

Na net: http://www.pav.org.pt/

VIDA NORTE

Vida Norte, assim se designa esta associação que promove a vida na zona banhada pelo Douro. Iniciámos os primeiros passos quando foi urgente unir as vozes em torno da Vida. Contudo, essa oportunidade de juntar esforços não terminou com a vitória nesse combate desigual. Logo constatámos que o nosso serviço à vida não só não tinha terminado, mas mal tinha começado. Dirigimos, desde então, os nossos esforços em três frentes: por um lado, para o incremento da formação interna. Precisávamos de robustecer a qualidade dos nossos argumentos, aliando maior rigor técnico e melhor fundamento científico à nossa admiração pela beleza e dignidade da vida humana, mesmo na sua aparência mais débil e desprotegida.

Por outro lado, promovemos acções de formação “externa”, tentando dar resposta aos pedidos das associações de pais, dos professores e dos diversos grupos de jovens que solicitam, frequentemente, a nossa colaboração nas suas actividades.

Realizamos também um programa de rádio – “Portugal pela Vida” – em parceria com a Associação T.P.V. na Rádio Digital de Famalicão. Às quartas feiras as ondas hertzianas falam da Vida.

Uma outra rota que pensamos ser fundamental incrementar está relacionada com o apoio directo a jovens grávidas. Estamos a desenvolver casuísticas para poder dar uma resposta cada vez mais efectiva a estes pedidos, disponibilizando apoio médico, psicológico, jurídico e laboral.

Por último, procurámos intervir construtivamente no debate político sobre as questões “vitais” da nossa sociedade – as que implicam formidáveis desafios à dignidade da pessoa humana, à sua própria humanidade – no espírito de uma verdadeira participação cívica, através de acções de esclarecimento e informação junto das Comissões Parlamentares, despertando as energias e capacidades de iniciativa social latentes na sociedade.

Este é o Vida Norte…

Contactos:
Ana Maria Carvalho

R. Alberto Aires Gouveia, nº 5 – 1º

4050-023 Porto

Telef: 22 606 30 46; Fax: 22 606 30 06. Telemóveis: 91 763 89 70; 93 429 43 39; 96 607 54 05.

vidanorte@oninet.pt

Na net: http://www.vidanorte.org/

ATPV – TUDO PELA VIDA

A Associação Tudo pela Vida foi constituida em Famalicão em 17 de Fevereiro de 1999 tendo como objecto a Defesa da Vida Humana e da sua Dignidade. No dia 8 de Março de 1999 (Dia Mundial da Mulher) foi inaugurado o Centro de Apoio à Vida e foi criada a Linha ATPV (linha telefónica).Já em 2001, também no dia Mundial da Mulher foi lançada a inaugurada a Escola de Educadores. Desde a sua constituição a ATPV já desenvolveu as seguintes actividades:

- Centro de Apoio à Vida:
- Consultório médico,
- Consultório jurídico,
- Linha Telefónica de Atendimento
- Divulgação do Centro de Apoio à Vida nos Jornais Regionais.
Acções de formação:
- Formação, interna, de Voluntários
- Organização em parceria com o “Norte Família e Vida” de Seminário “Educar na Cidadania”,
- Participação em Colóquios no Norte do País,
- Abertura da “Escola de Educadores – Tudo Pela Vida”.
Acções de informação:
Criação em parceria com o “Vida Norte” de um programa radiofónico “Portugal Pela Vida” de difusão semanal na Rádio Digital FM de V. N. de Famalicão, onde são debatidos temas relacionados com a Vida, sua Dignidade e com Família. Mensalmente são convidadas personalidades. Este programa tem a duração de 2h00 sendo a primeira de explanação e a segunda de debate com a linha telefónica aberta a participações do exterior.

Contacto: Arq. António Meireles
R. Ernesto Carvalho, Edifício Roma, loja 5, 4760 Vila Nova de Famalicão – Tel.: 96 479 3500
tudo.pela.vida@clix.pt

MATERNIDADE E VIDA

A Associação “Maternidade e Vida” dá apoio a grávidas em situação de risco. Tem a sua sede em Paredes:

Avenida Comendador Abílio Seabra, Entrada 5 – 5º – Ap 32.

Apartado 127

4584-909 PAREDES

Tem atendido sobretudo grávidas adolescentes com necessidade de apoio económico e/ou psicológico.

Contacto : Dr. Francisco Rocha
Apartado 127, 4584-909 Paredes – Tel.: 255 782 005 – 937 010 815
geral@maternidade-e-vida.org ou help@maternidade-e-vida.org

Página Web: www.maternidadevida.org

VIDA SIM

O grupo Vida Sim de Sintra começou por dedicar-se ao apoio à maternidade. Tem uma linha telefónica com atendimento permanente para contacto de grávidas ou mães em situação de risco. Dá apoio psicológico, legal, procura de emprego, acolhimento, etc. Promoveu a edição dum cartaz com contactos telefónicos de apoio a grávidas que distribuiu por todo o país. Recentemente começou a trabalhar na formação na área da sexualidade humana, sobretudo de jovens.

Contacto: Drª Rosário Marques
Apartado 156, 2710-999 Sintra vidasim@mail.telepac.pt

CENTRO DE MÃE

Avenida Luís de Camões
Bairro do Hospital Bl. 14 1ºE
9000-134 FUNCHAL

Telefone: 291 224 074
Telemóvel: 962 097 568
Fax: 291 225 975
E-mail: geral@centrodamae.pt
Site: www.centrodamae.pt

O Centro da Mãe é uma Instituição de solidariedade Social que dá
apoio a grávidas e jovens mães e seus filhos em situação de
risco.
GABINETE DE APOIO À GRÁVIDA

Na Guarda está a funcionar o “Gabinete de Apoio à Grávida” por iniciativa conjunta da delegação regional da Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS) e do Centro de Saúde local. O gabinete tem por objectivo apoiar as grávidas em risco, nos campos da saúde, social e psicológico. A enfermeira responsável tem formação na área da obstetrícia e mediante os casos que vão aparecendo faz uma avaliação e depois encaminha-os para os sectores onde se enquadram e onde será prestado o apoio necessário.

Contacto: Enfermeira Emília Ramos
Tel.: 271 200800

FUNDAÇÃO FAMÍLIA E SOCIEDADE

A Fundação Família e Sociedade é uma instituição sem carácter lucrativo, com fins humanitários, sociais, culturais, científicos e educacionais, no âmbito do apoio à pessoa, à família e à saúde.

Assim, esta Fundação tem vindo a desenvolver dentro do âmbito da consecução dos seus fins, actividades nos domínios da Educação Sexual, da Bioética, do aconselhamento e planeamento familiar natural e na criação e desenvolvimento de um Centro de Documentação e Biblioteca nas áreas atrás referidas para consulta de todos os interessados. Entre as actividades desenvolvidas são de destacar diversos cursos de métodos naturais de planeamento familiar para casais, umas Jornadas sobre o mesmo tema, e diversas acções de formação na área da sexualidade em escolas. Em Setembro de 2001 realizou em Lisboa a primeira acção de formação de professores do programa Teen STAR – Sexuality Teaching in the context of Adult Responsibility, tendo contado com a presença de 150 participantes. Está neste momento a realizar os primeiros 25 cursos de educação sexual em escolas nacionais.

Contacto: Drª Ana Isabel Lynce
R. Viriato, 23 – 6º Dtº. Lisboa – Tel.: 21 315 2657
familia.sociedade@netc.pt

ASSOCIAÇÃO VIDA UNIVERSITÁRIA

A Associação Vida Universitária é uma associação de voluntários de acção social composta na sua maioria por estudantes universitários. Alguns dos seus objectivos são: voluntariado em associações de apoio concreto a grávidas em dificuldade e às crianças em situação de risco; contribuir para a formação, tanto intelectual como humana, na defesa da dignidade e da vida do Ser Humano desde o momento da concepção até à morte natural; dar a conhecer no meio universitário as Instituições de Solidariedade Social que possam ajudar em situações de necessidade, principalmente dos/das estudantes universitários/as. Estão a ser criados núcleos em diversas faculdades.

Contacto: Inês Avelar
Tel.: 918 192 968
vidau@mail.pt
http://www.vidauniversitaria.home.sapo.pt/

VINHA DE RAQUEL

A Síndrome Pós-Aborto afecta uma percentagem elevada das mulheres que a ele se sujeitam. Os seus efeitos são devastadores: depressão, tentativas de suicídio, ansiedade, pânico, pesadelos… Tendo em conta que essa doença já afecta muita gente em Portugal, o Serviço de Defesa da Vida do Patriarcado de Lisboa trouxe para Portugal o retiro da “Vinha de Raquel”. O retiro, “uma jornada psicológica e espiritual para a cura do trauma pós-aborto”, foi desenvolvido pela Prof. Drª. Theresa Karminski Burke e por Barbara Cullen. A Drª Theresa Burke, doutorada em aconselhamento psicológico, é a fundadora do “Center for Post Abortion Healing” (Centro de Cura Pós-aborto) e especialista em problemas de mulheres, gestão da culpa, abuso sexual, ansiedade, desordens alimentares, e aborto. O primeiro retiro em Portugal decorreu no passado mês de Outubro. O movimento “Mulheres em Acção” é responsável por um projecto relacionado, o “Projecto Raquel”. Este visa acompanhar individualmente mulheres afectadas por essa síndrome. Tem uma equipe de psicólogos e psiquiatras que realizam essa tarefa.

Contacto: Drª Ana Barquinha

vinhaderaquel@email.com

www.rachelsvineyard.org

Outras instituições

Textos relacionados:
Ajuda telefone
ONG critica projeto ruandês de esterilização forçada de deficientes
Aborto: Alicia
Aborto: Pelos direitos das mulheres
Estatísticas do aborto no Reino Unido
Em Instituições de ajuda

parto

Parto público e privado
O parto na rede pública, e privada com e sem plano de saúde

Os procedimentos, condutas hospitalares e direitos da mulher em relação ao parto não se diferem nos hospitais públicos, privados ou com plano de saúde. A diferença está no poder aquisitivo e nos tipos de parto realizados.

As maternidades privadas estão ficando cada vez mais parecidas com hotéis de luxo. Enquanto isso, é cada vez mais comum verificar na rede pública desde a falta de leitos, mulheres em peregrinação por vários hospitais para encontrar uma vaga, falta de recursos humanos, tratamentos absolutamente desumanos e sem qualquer estrutura para atender uma parturiente até maternidades modelo com programas premiados de humanização do parto.

Esse é apenas um dos reflexos da desigualdade social que impera no país, fazendo do Brasil o segundo país do mundo com maior diferença de renda.

Cesariana em alta nas privadas - Mas é no tipo de parto realizado por essas maternidades que está a grande diferença. Na rede privada, a taxa de parto cesárea chega a quase 80%. Os índices mais altos estão na rede privada com plano de saúde.

Já nos hospitais e maternidades da rede pública, as taxas de cesariana caem para 27.5%. Esses dados são apontados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), órgão governamental que regula a ação das operadoras de planos no País.

Pela Organização Mundial da Saúde, a recomendação é de que as cesarianas representem 15% dos partos. Mesmo nos hospitais públicos, o Brasil tem um índice muito alto de partos cesáreas. Isso mostra o quanto o país ainda está distante de oferecer uma assistência de qualidade à mulher.

Se o cálculo da idade gestacional do bebê for malfeito, o parto cesárea será feito antes da hora e o bebê nascerá prematuro, podendo trazer complicações no pós-parto como distúrbios respiratórios. Bebês de 37 a 38 semanas têm 120 vezes mais chances de apresentar a síndrome da angústia respiratória do que aqueles de 39 semanas. No parto normal, você tem certeza que ele está nascendo na época adequada.

O risco de morte materna em partos cesárea aumenta em 2,8 vezes em relação ao parto normal. A mãe também pode sofrer hemorragia e infecção puerperal. Sua recuperação é mais demorada do que no parto normal e sua estadia no hospital é maior.

O parto cesárea só deve ser realizado em situação de risco para a mãe ou para o feto ou se o trabalho de parto se estender excessivamente.

Opção pela cesariana - Os motivos para o elevado índice do parto cesárea são por comodidade da mãe e do médico que controlam a situação do parto, marcando dia e horário para o nascimento, diferentemente do parto normal, em que a natureza determina o dia e horário.

Outro motivo é o financeiro. Muitas instituições privadas têm como objetivo o lucro em detrimento de assistência e, portanto, o parto cesárea é mais lucrativo.

Já os médicos no Brasil geralmente são mal-remunerados, principalmente os que são conveniados com os planos de saúde, e por isso precisam trabalha em mais de um lugar. Por prestarem serviços em vários lugares, não têm tempo de ficar monitorando as parturientes nas seis ou mais horas de trabalho de parto de um parto normal.

O pagamento pelos convênios ou mesmo pelos pacientes particulares é maior com o parto cesárea e além de tudo é mais rápido. Assim o médico faz mais partos com maior lucratividade. Isso já não acontece na rede pública, onde o valor do pagamento pelos partos é o mesmo para normal e para a cesariana.

Além da comodidade, as mulheres preferem o parto cesárea por medo da dor do parto e os médicos cedem a pressão. Um bom pré-natal esclarecendo todas as dúvidas e mitos, inseguranças e medo da hora do parto com um obstetra que apóie o parto normal dará tranqüilidade e segurança para a mulher na hora de dar à luz e isto por si só já ameniza a dor.

Mas se a dor do parto normal for insuportável, a parturiente pode pedir a anestesia peridural onde as contrações continuarão, mas a dor não será mais sentida.

Como a necessidade de economia na rede pública é grande, a tendência é não abusar da tecnologia. Essa economia traz vantagens para a mãe e o bebê onde é a natureza que tem o controle do parto e o médico está presente para acompanhamento e intervenção só se for preciso. Mas a principal razão da queda no número de cesáreas foi as medidas tomadas pelo Ministério da Saúde para incentivar a realização de partos normais.

Os planos de saúde poderiam ajudar a reverter os altos índices de cesarianas oferecendo mais estímulo ao médico tanto do ponto de vista financeiro, pagando melhor o parto normal, como no aspecto de humanização do parto.

Cabe ao médico indicar o tipo de parto mais adequado para cada mulher e a gestante deve aceitar ou de questionar a escolha. Mas se a gestante pode ter o seu filho de parto normal e o médico indica a cesárea, há um desrespeito ao direito da mulher.


http://guiadobebe.uol.com.br/parto/parto_publico_e_privado.htm

Pré Natal

Pré-Natal
Acompanhamento pré-natal garante gravidez mais segura

Exames podem evitar problemas de saúde para mães e bebês. SUS oferece consultas, vacinas e outros benefícios

Durante a gravidez, muitas mudanças acontecem no corpo da mulher, fazendo com que esse período exija cuidados especiais. São nove meses de preparo para o nascimento do bebê. É importante que durante a gravidez as futuras mães sejam acompanhadas por profissionais de saúde. O Ministério da Saúde salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no Sistema Único de Saúde (SUS).

Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam a atingir a mãe e seu bebê. Doenças, infecções ou disfunções podem ser detectadas precocemente e tratadas de forma rápida. O ideal é que as mães iniciem o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. As consultas e exames permitem identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a aids e a sífilis. Alguns desses problemas podem causar o parto precoce, o aborto e até trazer conseqüências mais sérias para a mãe ou para o seu bebê.

Segundo a técnica da Coordenação da Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Daphne Rattner, com o acompanhamento pré-natal, as gestantes se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também auxilia o acompanhamento e pode auxiliar pra que ele não se agrave. “Isso é muito importante para a tranqüilidade da gestante sobre o que está acontecendo com seu corpo e com a saúde de seu bebê“, reforça Daphne. No pré-natal, elas também recebem informações sobre cuidados necessários para uma gravidez saudável, como a importância de manter uma alimentação balanceada, de praticar exercícios físicos regulares e de evitar o alcoolismo e o tabagismo.

Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como a participação das futuras mães em cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. “As reuniões são montadas para que as mulheres possam discutir e compartilhar as suas dúvidas e dificuldades. Elas podem perceber que alguns de seus problemas também são enfrentados por suas companheiras de grupo”, afirma Daphne Rattner.

Atendimento – O Ministério da Saúde lançou a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, em que se busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal, com humanização. Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica freqüente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, como por exemplo, o odontológico.

A Coordenação da Área Técnica de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde preocupa-se com a qualidade da atenção ao pré-natal, atribuição principalmente das secretarias municipais de saúde. “Periodicamente, são enviadas aos profissionais do SUS as atualizações sobre as normas técnicas do atendimento pré-natal“, explica Daphne Rattner.

Acompanhamento contribui para reduzir mortalidade

O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80. Desde então, muitos projetos ligados à saúde feminina foram consolidados, com enfoque na atenção ao pré-natal. A melhora na atenção à saúde da mulher, como o atendimento pré-natal e o planejamento familiar, poderão ter impacto importante na redução da mortalidade materna e neonatal.

Em 8 de março de 2004, o Ministério da Saúde lançou o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, em parceria com os estados, os municípios e a sociedade civil. Esse processo foi considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma experiência modelo para outros países em redução da mortalidade materna e neonatal. Nesses dois anos de atividades, ocorreu uma queda de 8,7% da mortalidade infantil – em crianças com até 1 ano de idade – e de 7,3% da mortalidade neonatal – bebês com até 28 dias de vida.

As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) constituem a décima causa de mortes em mulheres. Com um acompanhamento pré-natal e atenção ao parto adequados, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes.

prevenção

Saúde para Você
Orientação e Prevenção
Ações e Programas
Comunicação
Legislação
Sistemas e Serviços

Saúde do Adolescente e do Jovem Métodos anticoncepcionais


De maneira geral, os adolescentes podem usar a maioria dos métodos anticoncepcionais disponíveis. No entanto, alguns métodos são mais adequados que outros nessa fase da vida.


A camisinha masculina ou feminina deve ser usada em todas as relações sexuais, independentemente do uso de outro método anticoncepcional, pois a camisinha é o único método que oferece dupla proteção, ou seja, protege ao mesmo tempo das doenças sexualmente transmissíveis, aids e da gravidez não desejada.


As pílulas combinadas e a injeção mensal podem ser usadas na adolescência, desde a primeira menstruação.


O DIU pode ser usado pelas adolescentes, entretanto as que nunca tiveram filhos correm mais risco de expulsá-lo.



Não são indicados:
- O DIU não é indicado para as adolescentes que têm mais de um parceiro sexual ou cujos parceiros têm outros parceiros/parceiras e não usam camisinha em todas as relações sexuais, pois, nessas situações, existe risco maior de contrair doenças sexualmente transmissíveis.


- A ligadura das trompas e a vasectomia.


- Os métodos da tabela, do muco cervical e da temperatura basal são pouco recomendados, porque exigem do adolescente disciplina e planejamento e as relações sexuais nessa fase, em geral, não são planejadas.


- A minipílula e a injeção trimestral não devem ser usadas antes dos 16 anos.








disque saúde 0800 61 1997
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900

fiquei grávida... e agora?

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

há muitas maneiras de prevenir a gravidez indesejada, mesmo assim ainda há um índice considerável de mulheres que engravidaram "acidentalmente", entre as que não queriam engravidar, muitas são adolescentes, com namorados adolescentes ou que não querem assumir a responsabilidade de um filho, outros até que desejam mais sofrem muita pressão familiar.
há como evitar a gravidez, mas o que acontece quando o teste dá positivo?

primeiro: PENSE MUITO BEM ANTES DE AGIR... avalie tudo antes de tomar qualquer decisão, pode parecer impossível ser racional em um momento de desespero, mas muitas pessoas que tomaram decisões precipitadas se arrependem posteriormente, muitas vezes sem chance de voltar atrás e consertar o erro

segundo: ASSUMA SUAS DECISÕES... da mesma forma que você decidiu ter uma vida sexual ativa e assumiu essa responsabilidade, assuma também a decisão que você tomar quando uma gravidez indesejada ocorrer, não estamos aqui para julgar ninguém, mas há muitos casos de mães que resolvem entregar seu bebê para adoção pois são muito jovens para assumir a responsabilidade por outra vida, porém, depois de alguns anos se arrependem da decisão e acabam procurando a criança, podendo desestabilizar o psicológico dela e da família que decidiu adotá-la

terceiro: CUIDADO PARA NÃO COMETER O MESMO ERRO... se você engravidou antes do tempo desejado, que isso sirva de lição para não cometer o mesmo erro, se você não quer engravidar, há muitos meios de evitar que isso aconteça, por isso pense bem antes de agir por um impulso momentâneo que pode mudar pra sempre a sua vida e a vida de outras pessoas